Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
sábado, 25 de abril de 2009
Testemunhas da ressurreição
Seria de esperar que Nosso Senhor, uma vez ressuscitado, aparecesse ao maior número de pessoas possível, sobretudo aos que O tinham crucificado. Pelo contrário, vemos pela história que Ele Se manifesta apenas a algumas testemunhas escolhidas, e especialmente os Seus discípulos mais próximos. Como diz São Pedro: «Deus ressuscitou-O, ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da Sua ressurreição dos mortos» (At 10, 40-41).À primeira vista, isto parece-nos estranho. Com efeito, temos uma ideia muito diferente da Ressurreição, representamo-la como uma manifestação deslumbrante e visível da glória Cristo. [...] Representando-a como um triunfo público, somos levados a imaginar a confusão e o terror que se teriam apoderado dos Seus carrascos se Jesus Se tivesse apresentado vivo diante deles. Reconheçamos que tal raciocínio nos levaria a conceber o Reino de Cristo como um reino deste mundo, o que não é correcto. Seria supor que Cristo veio julgar o mundo nesse momento, quando tal só acontecerá no último dia. [...]Por que Se terá Ele mostrado apenas «a algumas testemunhas escolhidas anteriormente»? Porque era este o meio mais eficaz de propagar a fé pelo mundo inteiro. [...] Qual teria sido o fruto de uma manifestação pública que se impusesse a todos? Esse novo milagre teria deixado a multidão como a tinha encontrado, sem mudança eficaz. Os Seus milagres anteriores já não tinham convencido a todos [...]; que teriam dito e sentido a mais do que anteriormente, mesmo que «alguém ressuscitasse dentre os mortos»? (Lc 16, 31) [...] Cristo mostra-Se para suscitar testemunhos da Sua ressurreição, ministros da Sua palavra, fundadores da Sua Igreja. Como poderia a multidão, com a sua natureza inconstante, adivinhá-lo?
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram
Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou um pouco de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, os seus dez dedos fizeram num instante. [...] Todavia, não foi pelo Seu poder que Ele mediu o alcance do milagre, mas pela fome dos que ali estavam. Se o milagre tivesse sido avaliado pela medida do Seu poder, teria sido impossível avaliá-lo; medido pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos. A capacidade dos artesãos não excede a dos clientes, é-lhes impossível corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo contrário, superam todo o desejo. [...]
Saciados no deserto como outrora os israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Faziam alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos suscitará um profeta», não um qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18, 15), que vos saciará de pão no deserto. Como eu, caminhou sobre o mar, apareceu na nuvem luminosa (Mt 17, 5), libertou o Seu povo. Ele entregou Maria a João, como Moisés entregou o seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era perfeito; foi dado unicamente aos israelitas. Querendo significar que o Seu dom é superior ao de Moisés e o apelo às nações mais perfeito, nosso Senhor disse: «se alguém comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus desceu do Céu» e foi dado ao mundo inteiro (Jo 6, 51).
Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Diatesseron, 12, 4-5, 11 (trad. SC 121, pp. 214ss.)
Comunidade Obra de Maria: Nossa história
Em 1985,o fundador Gilberto Gomes Barbosa, conheceu a Renovação Carismática Católica e teve uma experiência com a “Efusão do Espírito Santo”. Essa experiência aconteceu na Igreja de São Vicente de Paulo, no bairro da Várzea, na cidade de Recife, em Pernambuco.
A partir daí iniciou-se um novo processo em sua vida. Depois de participar 5 anos, ativamente, de Grupos de Oração na mesma RCC, surgiu o desejo de se entregar mais radicalmente ao Senhor.
Conhecendo a Comunidade Canção Nova, observando seu modelo de vida, sentiu despertar em si mesmo, o desejo de iniciar a Comunidade Obra de Maria e isso ocorreu em 1990.
A partir daí iniciou-se um novo processo em sua vida. Depois de participar 5 anos, ativamente, de Grupos de Oração na mesma RCC, surgiu o desejo de se entregar mais radicalmente ao Senhor.
Conhecendo a Comunidade Canção Nova, observando seu modelo de vida, sentiu despertar em si mesmo, o desejo de iniciar a Comunidade Obra de Maria e isso ocorreu em 1990.
Os primeiros passos da Comunidade foram dados por sete jovens, que pioneiramente partilharam dos sonhos do Gilberto. Crescendo com muitas dificuldades, a vocação dos que iam se unindo a eles, foi sendo confirmada pelo Senhor, através da Santa Igreja.
Igreja no Brasil quer formar padres à luz de Aparecida
Bispos reunidos em Assembleia Geral discutem diretrizes da formação presbiteral
INDAIATUBA, quarta-feira, 22 de abril de 2009 (ZENIT.org).- A Conferência de Aparecida inspira os bispos do Brasil a repensarem as diretrizes de formação dos sacerdotes.
A 47ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que reúne 330 bispos em Itaici (Indaiatuba, São Paulo), acolheu hoje o texto prévio das novas diretrizes. Trata-se de um texto elaborado nos últimos dois anos, que vai substituir o Documento 55 da CNBB, em vigor desde 1995.
O novo documento deve ser aprovado até o encerramento da Assembleia, dia 1º de maio, após uma série de revisões e contribuições dos grupos de estudo.
“Nós estamos atualizando as diretrizes para a formação dos presbíteros no Brasil, acolhendo reflexões da Conferência de Aparecida e suas principais contribuições na compreensão da identidade presbiteral”, explicou hoje Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Teresina (Piauí) e presidente da comissão de redação.
“O Documento de Aparecida acentua a compreensão do presbítero como discípulo e missionário de Jesus Bom Pastor”, disse.
Os futuros padres serão formados na dinâmica de uma Igreja missionária, “que se preocupa com a vivência cristã, com a participação daqueles que nem sempre estão entre nós, isto é, com uma preocupação de ir ao encontro”.
Segundo o arcebispo, o texto tem uma estrutura organizada em três grandes partes, que abordam os fundamentos da formação dos padres, o período de Seminário e a formação permanente.
“Acentua-se a necessidade do seguimento de Jesus Cristo, com o Seminário sendo parte do fazer-se discípulo; depois, o padre continua esse dinâmica, tornando-se missionário.”
De acordo com Dom Sérgio da Rocha, a formação dos padres circunscreve-se em cinco dimensões: humano-afetiva, comunitária, espiritual, intelectual e pastoral. “Não dá para pensar uma desligada da outra”, disse.
“É muito importante considerar que o presbítero é pessoa humana, o que implica aprofundar na dinâmica humano-afetiva, mas esta sempre se completa com as outras”, destacou.
INDAIATUBA, quarta-feira, 22 de abril de 2009 (ZENIT.org).- A Conferência de Aparecida inspira os bispos do Brasil a repensarem as diretrizes de formação dos sacerdotes.
A 47ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que reúne 330 bispos em Itaici (Indaiatuba, São Paulo), acolheu hoje o texto prévio das novas diretrizes. Trata-se de um texto elaborado nos últimos dois anos, que vai substituir o Documento 55 da CNBB, em vigor desde 1995.
O novo documento deve ser aprovado até o encerramento da Assembleia, dia 1º de maio, após uma série de revisões e contribuições dos grupos de estudo.
“Nós estamos atualizando as diretrizes para a formação dos presbíteros no Brasil, acolhendo reflexões da Conferência de Aparecida e suas principais contribuições na compreensão da identidade presbiteral”, explicou hoje Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Teresina (Piauí) e presidente da comissão de redação.
“O Documento de Aparecida acentua a compreensão do presbítero como discípulo e missionário de Jesus Bom Pastor”, disse.
Os futuros padres serão formados na dinâmica de uma Igreja missionária, “que se preocupa com a vivência cristã, com a participação daqueles que nem sempre estão entre nós, isto é, com uma preocupação de ir ao encontro”.
Segundo o arcebispo, o texto tem uma estrutura organizada em três grandes partes, que abordam os fundamentos da formação dos padres, o período de Seminário e a formação permanente.
“Acentua-se a necessidade do seguimento de Jesus Cristo, com o Seminário sendo parte do fazer-se discípulo; depois, o padre continua esse dinâmica, tornando-se missionário.”
De acordo com Dom Sérgio da Rocha, a formação dos padres circunscreve-se em cinco dimensões: humano-afetiva, comunitária, espiritual, intelectual e pastoral. “Não dá para pensar uma desligada da outra”, disse.
“É muito importante considerar que o presbítero é pessoa humana, o que implica aprofundar na dinâmica humano-afetiva, mas esta sempre se completa com as outras”, destacou.
Marcadores:
Igreja no Brasil,
Notícias,
Padres
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Oração do Ano Catequético
Senhor,como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.Vem caminhar conosco!Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequesecaminho para o discipulado.Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras,testemunhas de fé, de esperança e caridade.Abre nossos olhos para reconhecer-tenas situações em que a vida está ameaçada.Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra,fonte de vida e missão.Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão,alimento para a caminhada.Permanece conosco!Faz de nós discípulos missionários,a exemplo de Maria, a discípula fiel,sendo testemunhas da tua Ressurreição.Tu que és o Caminho para o Pai.
Amém!
Amém!
Assinar:
Postagens (Atom)
;