quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Missa da Graça

Com muito animação, louvor e adoração a Jesus Sacramentado!
Venha rezar conosco!

Quinta feira dia 26 de Novembro ás 19:00hs
Igreja Bom Jesus das Dores - Ribeira (Próximo ao Procon)

Celebrante: Pe. Vandilson de Lima ( Ministériado em Cura e libertação)
Missionário Consagrado da Comunidade Obra de Maria

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Papa recorda Santa Teresinha e seu “pequeno caminho” do amor

Ao cumprimentar, nesta quinta-feira de manhã, a comunidade religiosa e civil de Castel Gandolfo, onde transcorreu o período de verão, Bento XVI exortou os fiéis a seguirem o "humilde caminho do amor" indicado por Santa Teresa de Lisieux, de quem hoje se celebra a memória litúrgica. O Papa, que voltará ao Vaticano no sábado 3 de outubro, às 11h, quis dessa forma agradecer àqueles que, com dedicação e empenho, trabalharam para garantir-lhe uma serena permanência na pequena cidade do Lácio. Para todos, a partir do bispo de Albano e o prefeito de Castel Gandolfo, o pontífice teve uma palavra de agradecimento e bênção.Recordando que hoje a Igreja festeja Santa Teresinha do Menino Jesus, o Papa disse que "seu testemunho mostra que somente a Palavra de Deus, acolhida e compreendida em suas exigências concretas, converte-se em manancial de vida renovada"."Em nossa sociedade, frequentemente permeada por uma cultura racionalista e um difundido materialismo prático, a pequena Teresa de Lisieux indica, como resposta aos grandes interrogantes da existência, o pequeno caminho, que visa ao essencial das coisas", afirmou."É o caminho do amor, capaz de envolver e dar sentido e valor a toda circunstância humana", acrescentou."Queridos amigos - concluiu o Papa -, segui o exemplo desta santa; o caminho percorrido por ela está ao alcance de todos, porque é o caminho da confiança total em Deus, que é Amor e que nunca nos abandona".

Fonte: Zenit

Santa Teresinha do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja

Discreta e silenciosa, durante a vida quase não chamou a atenção sobre si. Parecia uma freira comum, sem nada de excepcional. Faleceu aos 24 anos, tuberculosa, depois de passar por terríveis sofrimentos. Enquanto agonizava, ouviu duas freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela: "Coitada da Irmã Teresa! Ela não fez nada na vida... O que nossa Madre poderá escrever sobre ela, na circular em que dará aos outros conventos a notícia da sua morte?" Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela compartilhavam a clausura do Carmelo. Somente depois de morta seus escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura da grande Santa e Mestra da espiritualidade. A jovem e humilde carmelita que abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a célebre "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II Doutora da Igreja.

Fonte: Eangelho Cotidiano

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres

Desde o início da missão de Cristo, a mulher demonstra para com Ele e para com o Seu ministério uma sensibilidade especial, que corresponde a uma característica da sua feminilidade. Convém referir igualmente que tal é particularmente confirmado face ao mistério pascal, não só no momento da cruz, mas também na manhã da ressurreição. As mulheres são as primeiras junto à sepultura. São as primeiras a encontrá-la vazia. São as primeiras a ouvir: «Não está aqui, ressuscitou como tinha dito» (Mt 28, 6). São as primeiras a abraçar-Lhe os pés (Mt 28, 9). São também as primeiras a ser chamadas a anunciar esta verdade aos apóstolos (Mt 28, 1-10; Lc 24, 8-11).

O evangelho de João (cf. também Mc 16, 9) coloca em destaque a função particular de Maria Madalena, que é a primeira a encontrar Cristo ressuscitado. [...] Por isso, é conhecida também como a «apóstola dos apóstolos». Maria Madalena foi testemunha ocular do Cristo ressuscitado antes dos apóstolos e, por essa razão, foi também a primeira a dar testemunho diante dos apóstolos.

Este acontecimento coroa, em certo sentido, tudo quanto foi precedentemente dito sobre o facto de Cristo confiar as verdades divinas às mulheres, em pé de igualdade com os homens. Pode-se dizer que assim se cumpriram as palavras do profeta: «Derramarei o Meu Espírito sobre todo o homem e tornar-se-ão profetas os vossos filhos e as vossas filhas» (Jl 3, 1). Cinquenta dias depois da ressurreição de Cristo, estas palavras são novamente confirmadas no cenáculo de Jerusalém, durante a vinda do Espírito Santo Paráclito (At 2, 17). Tudo o que se disse até aqui sobre o comportamento de Cristo em relação às mulheres confirma e esclarece, no Espírito Santo, a verdade sobre a igualdade dos dois, homem e mulher.

Papa João Paulo II
Mulieris Dignitatem, § 16 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Eis a tua mãe!

Mulher, eis o teu filho! «Eis a tua mãe!» Com que direito passa o discípulo que Jesus amava a ser filho da Mãe do Senhor? Com que direito é Ela sua Mãe? É que Aquela que trouxera ao mundo, então de forma indolor, a causa da salvação de todos, ao dar à luz na carne o Deus feito homem, é com enorme dor que agora dá à luz, de pé junto à cruz.

Na hora da Sua paixão, o Senhor tinha comparado os Seus apóstolos a uma mulher que dá à luz, ao dizer: «A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz o menino, já se não lembra da aflição, pela alegria de ter vindo ao mundo um homem» (Jo 16, 21). Quanto mais compararia tal Filho tal Mãe - essa Mãe que esteve de pé junto à cruz - a uma mulher que dá à luz! Comparar? Mas Ela é verdadeiramente mulher e verdadeiramente mãe e, nesta hora, tem verdadeiras dores de parto. Ela não tinha sofrido as dores do parto como as outras mulheres quando lhe nascera o Filho; é agora que as sofre, que é crucificada, que sente a tristeza de quem dá à luz porque chegou a sua hora (cf Jo 13, 1; 17, 1). [...]

Quando tiver passado esta hora, quando esta espada de dor tiver trespassado por completo a sua alma que dá à luz (Lc 2, 35), também Ela já se não lembrará da aflição, pela alegria de ter vindo ao mundo um homem, o homem novo, que renova todo o género humano e reina sem fim sobre o mundo inteiro, verdadeiramente nascido, ultrapassado todo o sofrimento, imortal, primogénito de entre os mortos. Tendo assim trazido ao mundo a salvação de todos nós na paixão de seu único Filho, a Virgem é claramente a Mãe de todos nós.

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Comentário sobre o Evangelho de João, 13; PL 169, 789 (a partir da trad. Tournay rev.)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Natividade de Nossa Senhora

A Natividade de Nossa Senhora é a festa de seu nascimento. É celebrada desde o início do cristianismo, no Oriente. E, no Ocidente, desde o século VII. O profundo significado desta festa é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.No seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, o Pe. António Vieira diz: "Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus". (Apud José Leite, S. J., op. cit., Vol. III, p. 33.).

sábado, 5 de setembro de 2009

05 de Setembro dia de Madre Teresa

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de batismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu na Albânia (então Macedónia) e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as Irmãs da Caridade estão em centenas de países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa. Aguarda-se a sua canonização.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O medo do desconhecido em nós

No mundo das relações humanas, a base fundamental é conhecer-se e, conhecendo, estabelecer relacionamentos verdadeiros. Muitas vezes, prevalece o medo de entrar em nosso interior e tomar posse do que realmente somos e cremos, sem criar máscaras de proteção, que escondem nossa verdadeira imagem. A busca de conhecimento do outro, passa necessariamente pelo conhecimento de nós mesmos. O desconhecido em nós, faz com que não tenhamos a força suficiente para ir ao encontro do outro, como somos. Tomar posse do meu eu, para possuir o eu do outro. Anselm Grün, monge escritor alemão afirma: “Quanto mais o medo me leva a evitar um olhar para o meu interior, mais forte torna-se o medo do desconhecido em mim. Jesus fala desse medo do desconhecido quando dirige suas palavras aos doze que escolhera: “Não tenhais medo deles, porque não há nada encoberto que não venha a ser revelado, nem escondido que não venha a ser conhecido. Dizei à luz do dia o que vos digo na escuridão e proclamai de cima dos telhados o que vos digo ao pé do ouvido””(MT 10,26). Certamente, Jesus estava falando aos seus colaboradores em circunstências bem diferentes à nossa, porém, penso que essas palavras podem ser referidas ao medo que existe em nós. A capacidade de parar e encarar o positivo e o negativo que existe em nós, muitas vezes é abafada pelo medo de nos surpreender com uma explosão do que realmente somos. O medo é fruto de uma atitude muito pessimista em relação a nós mesmos. Na medida em que revelamos, a nós, o nosso interior e assumimos a realidade pessoal do jeito que ela é, passamos a viver uma liberdade jamais vivida. Não temos nada a esconder e muito menos a guardar sob sete chaves. A transparência é o espelho da alma que acredita ser o que ela é para conhecer e amar o outro como ele é. Vivemos tão pouco, porque não estabelecer relacionamentos sinceros e verdadeiros sem medo de nós e do outro? Na medida que amo em mim, a riqueza e a pobreza com que Deus me fez, serei capaz de amar a riqueza e a pobreza do outro. “Para Deus nada fica no escuro. Já o Salmo 139, assim se expressa: “ Se eu disser: As trevas, ao menos, vão me envolver e a luz, à minha volta, se fará noite, nem sequer as trevas são bastante escuras para ti, e a noite é tão clara como o dia, tanto faz a luz como as trevas. Pois tu plasmaste meus rins, tu me tecestes no seio de minha mãe. Graças te dou pela maneira espantosa como fui feito tão maravilhosamente”(Sl 139,11-14). A escuridão não é o lugar do afastamento de Deus, mas de sua especial proximidade. Lá ele fala ao meu coração e ilumina tudo em mim com a luz de seu amor. Ele sabe o que existe dentro de mim. Ele o desvenda para mim. Por isso não preciso mais encobri-lo de mim nem dos outros. Tudo o que há em mim é perpassado pela luz de Jesus. O próprio Jesus desceu para esta escuridão a fim de iluminá-la com sua luz”.(Anselm Gün). No caminho da realização pessoal, o passo fundamental para ser feliz está no abandono do medo de nós mesmos, para mergulhar no nosso interior conhecendo o mais profundo de nossos sentimentos e emoções, iluminados pela luz de Jesus. Assim seremos capazes de mergulhar no conhecimento dos outros e estabelecer relacionamentos verdadeiros, sem preconceitos ou julgamentos indevidos. Nossa convivência em casa, no trabalho, no lazer, na comunidade será agradavelmente prazerosa, quando amarmos o que conhecemos em nós, para poder amar o que conhecemos no outro.

Dom Anuar Batistti
Fonte: CNBB

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Honrar a Deus com o coração

“Bem profetizou Isaias a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (Marcos 7,1 ss).

Com freqüência escribas e fariseus provocavam disputas com Jesus. Lendo com atenção os evangelhos, nota-se que não era ele a iniciar disputas, mas as tolerava e respondia direta ou indiretamente.O mestre ensinava verdades novas, às vezes inauditas, longe do modo de pensar comum das gentes, dos chefes; verdades desconcertantes para a vida de todo dia. Jesus não pretendia anular os seus adversários, mas as suas respostas eram um pensamento profundo para fazer progredir a reflexão sobre a condição humana, sobre o mistério de Deus.Também desta vez, a disputa diz respeito a comportamento de aparência banal: lavar as mãos antes das refeições. Diz o evangelista Marcos: “Os escribas e fariseus tinham visto que alguns dos discípulos de Jesus comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado”. Pode ser a nossos olhos uma coisa simples: boa norma de higiene e boas maneiras, etiqueta social. Mas nos tempos de Jesus, do gesto simples tinham feito um rito religioso com exigência de observância moral. Muitos comportamentos eram considerados em Israel como puros ou impuros; na base da distinção estavam somente tradições humanas, passadas por gerações, com força de lei, e as transgressões tinham peso de pecado. De fato, nas leis provenientes de Moisés, confluíram não somente coisas importantes, por exemplo, os Dez Mandamentos, mas ainda simples normas higiênicas, tradições meramente humanas. Assim para escribas e fariseus o não lavar as mãos antes de comer era falta gravíssima, intolerável, que tornava o homem impuro. À base desses comportamentos, existiam explicações estranhas: o temor e pânico da gente primitiva face às forças da natureza, a persuasão de que no mundo escondiam-se potências tenebrosas e hostis, que era necessário neutralizar com ritos e magias. Assim existiam objetos impuros a evitar, plantas impuras, animais impuros; ai de quem as tocasse, ai de quem delas se servisse para nutrir-se.Surgia uma religiosidade falsa, feita de observações minuciosas, uma vida conduzida de cabeça para baixa, sempre no temor de enganar-se, com medo de cair na hostilidade de forças misteriosas.Tudo isso estava longe do clima sereno e confiante da Aliança. No livro do Deuteronômio 4, 1 e ss, “Moisés falou ao povo: ouvi as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir. ... Nada acrescenteis, nada tireis à palavra que vos digo”. À base da Aliança estava a amizade com o Senhor, a alegria de sentir-se por ele amado, de ter dele a confiança de uma missão a realizar na história, compreendida a promessa de um Messias redentor. Jesus via na polêmica com escribas e fariseus a diferença entre o projeto de Deus e o modo como a gente acabava por viver. Por isso disse o Senhor: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”. Os lábios são símbolo do exterior, das palavras ocas e medrosas.O coração por sua vez: uma realidade complexa. É pequenino, mas carregado de significados espirituais, afetivos. Sentimos o coração como sede do eu profundo, da identidade da pessoa, onde alguém se mede com os outros, com Deus, em relação de amor, ou de recusa do amor. Onde amadurecem as escolhas importantes sobre a vida, onde são tomadas as decisões fundamentais para o nosso destino. Jesus contrapõe os lábios e o coração, isto é, a exterioridade do lavar as mãos e os pratos e copos, porque se temem conseqüências negativas, mágicas, pavorosas, e a interioridade das pessoas que na luz de Deus se amam, se respeitam e se ajudam, se empenham pela vida e pela morte. Já o profeta Samuel advertia: “O homem olha a aparência, o Senhor olha o coração”(1 Samuel 16,7). Mas o coração do homem é cheio de ambigüidade, capaz de generosidade sem limites, mas também de baixeza e vileza. Victor Hugo escreveu: “De todas as coisas que Deus fez, o coração humano é a que traz mais luz e também mais trevas”.

Cardeal Geraldo Majella Agnello
Fonte: CNBB

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cria em mim, ó Deus, um coração puro

Rasgai os vossos corações, e não as vossas vestes, diz o profeta (Jl 2, 13). Qual de entre vós tem uma vontade particularmente submissa à teimosia? Que rasgue o seu coração com a espada do Espírito, que não é outra senão a Palavra de Deus. Que o rasgue e o reduza a pó, porque ninguém pode converter-se ao Senhor se não com o coração quebrado. [...] Escuta um homem que Deus encontrou de acordo com o Seu coração: «O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme» (Sl 56, 8). Está firme para a adversidade, está firme para a prosperidade, está pronto para as coisas humildes, está pronto para aquelas que são elevadas, está pronto para o que ordenares. [...] «O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme». Quem está, como David, pronto a partir, a entrar e a caminhar segundo a vontade do Rei?

São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e Doutor da Igreja

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Os dois mandamentos

Quando perguntaram ao Mestre qual era o maior dos mandamentos, Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com todas as tuas forças. Não há maior mandamento». E eu acredito nisso, porque diz respeito ao Ser essencial e primeiro, Deus nosso Pai, por Quem tudo foi feito, tudo permanece, e a Quem voltarão todos os que forem salvos. Foi Ele Quem nos amou primeiro, Quem nos fez nascer; seria sacrilégio pensar que exista um ser mais antigo e mais sábio. O nosso reconhecimento é ínfimo, comparado com as imensas graças que nos concedeu, mas não podemos oferecer-Lhe outro testemunho, a Ele que é perfeito e de nada necessita. Amemos o nosso Pai com todas as nossas forças e todo o nosso fervor e receberemos a imortalidade. Quanto mais se ama a Deus, mais a nossa natureza se mistura e se confunde com a Sua.
O segundo mandamento, diz Jesus, em nada fica atrás do primeiro: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo.» [...] Quando o doutor da Lei pergunta a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10, 29), Ele não lhe responde com a definição judaica de próximo – o parente, o concidadão, o prosélito, o homem que vive sob a mesma lei; mas conta a história de um viajante que descia de Jerusalém para Jericó. Ferido pelos ladrões [...], esse homem foi tratado por um Samaritano, que «se mostrou seu próximo» (v. 36).
E quem é meu próximo mais do que o Salvador? Quem teve mais piedade de nós quando os poderes das trevas nos abandonaram e golpearam? [...] Só Jesus soube curar as nossas chagas e extirpar os males enraizados nos nossos corações. [...] É por isso que devemos amá-Lo tanto quanto a Deus. E amar a Cristo Jesus é cumprir a Sua vontade e guardar os Seus mandamentos.

São Pedro Damião
Fonte:Evangelho cotidiano

domingo, 9 de agosto de 2009

Oração Vocacional

Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de
Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
padres, diáconos, religiosos, religiosas e
ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os vocacionados. Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores
do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém

sábado, 11 de julho de 2009

MISSA DA GRAÇA!!!


Pe. Vandilson prega: Eu vos escolhi para a verdade



A Palavra de Deus é viva e eficaz quando abrimos o nosso coração e deixamos que Ela faça prodígios e milagres.
Nós vimos na primeira leitura que quando somos batizados acontece em nossa vida interior uma mudança radical.
Deus nos ama de verdade e envia mensageiros em nossa vida para nos ensinar o amor perfeito. Esse amor que é um dom de Deus dado para nós pelo seu Espírito Santo.
As pessoas cada vez que ouviam a Palavra de Jesus, elas deixavam a vida velha para viver a vida nova em Cristo, um Senhor que é amigo.
João ao relatar a sua experiencia com Jesus ressuscitado que chama os seus não de servos mas de amigos. E João leva a comunidade a ver que Jesus é um amigo que nunca nos decepciona, e que diz para nos amarmos uns aos outros. E esta experiencia nos faz levar aos outros a alegria verdadeira.
Não fomos nós que procuramos Deus, mas foi Ele quem nos escolheu. A nossa vitória está em Jesus Cristo, porque não fomos feitos para a derrota mas para a vitória.
Eu nasci em 1983, no parto eu quase morri e também a minha mãe. A parteira muito piedosa, sempre que fazia um parto, fazia uma oração, e eu que estava ali, não sai e nem voltava, então a parteira me consagrou a Nossa Senhora.Minha mãe, desde adolescente, e depois que se casou com meu pai, começou a se desviar dos caminhos de Deus, e começou a ir para o ocultismo, magia negra, feitiçaria, umbanda. Ela cada vez mais ia se aprofundando, e para ter tudo, minha mãe se consagrou, fez um pacto com o demônio, eu tinha quarenta dias de nascido, minha mãe me amamentava e depois ficava trancada num quarto escuro, onde é feito sacrifícios de animais, galinhas e bodes para oferecer ao demônio, e depois para se entregar por inteiro ao demônio as pessoas bebiam aquele sangue, e só após os quarenta dias de consagração minha mãe saiu com a cabeça raspada.
Depois, desses quarenta dias, minha mãe sai não mais como dona Fátima, mas com outro nome, ela se tornou mãe de santo, e abriu um grande terreiro de macumba. Eu ia crescendo e também sentia sede do ocultismo, busquei ler os livros de Cipriano, livros da capa preta, livros de bruxaria que de tão macabros não podiam ficar dentro de casa e serem lidos só em noites de lua cheia. E eu cada vez mais comecei a me desenvolver, e tudo o que eu pedia o demônio me dava.
Eu ia na missa no domingo, comungava, e de segunda a sábado batia bumbo para o demônio.
Eu pedia ao demônio: 'Quero que você me dê tal coisa, quero aquela garota'., E ele me dava. No ocultismo nós consagramos perfumes, roupas, e numa noite eu consagrei um cigarro, e na metade do cigarro a garota já vinha até mim.
Minha mãe era muito famosa, vinha gente de São Paulo, Rio e Bahia, mas nunca tínhamos paz, era doença sobre doença, quando um ficava bom, outro adoecia, e o demônio ia escravizando toda a minha família.
Cada vez mais o demônio ia me provando, e dizia quando a entidade estava na minha mãe, que eu era especial para ele.
Mas Deus estava preparando a vitória na minha vida sem a gente compreender nada, mas Jesus estava fazendo conforme a sua vontade, e como diz na sua Palavra de hoje: “Não fostes vós que me escolhestes mas eu vos escolhi”.
Um certo dia, uma jovem me chamou para uma experiencia de oração, e quando cheguei na porta as meninas me disseram: “Seja bem vindo, Jesus te ama” Eu fiquei com um pouco envergonhado, e o pregador daquela noite dizia que Deus é amor e que Ele me amava; que Deus tinha enviado seu Filho Jesus para me salvar. E no meu coração eu me perguntava que Deus é esse que me ama do jeito que eu sou, que me dá uma oportunidade nova, uma alegria eterna que dinheiro nenhum no mundo pode comprar, eu pensava: 'Eu quero isso para mim'. Tudo aquilo começou a mexer com o meu coração.
O pregador chamou lá na frente as pessoas que estavam lá pela primeira vez, eu fui lá na frente e me pediram para que eu me ajoelhasse e eu ajoelhei e eles pediram o Espirito Santo sobre mim e que o Espirito Santo me mostrasse a verdade.
Algo diferente aconteceu na minha vida, naquela noite eu encontrei o amor perfeito e a partir dali minha historia se tornou com Jesus, história de salvação.
Comecei a me aprofundar nas coisa de Deus, e a rezar pela conversão da minha família. Eu dizia a minha família precisa conhecer a verdade. E eu sabia rezar o terço, e rezava consagrando a minha casa a minha família a Nossa Senhora, e que a minha família conhecesse a verdade.
O demônio ficou furioso, mas eu rezava, chorava pedindo a Nossa Senhora: “Mãe do Céu, não deixa que minha mãe morra sem antes conhecer a verdade que é Jesus Cristo”.
Eu rezava, fazia jejum e penitência. E rezando o terço Jesus manifestou a sua gloria na vida da minha família, minha mãe pela força da oração do terço foi liberta, se tornou uma grande intercessora e toda a minha família conheceu Jesus Cristo. Quer ter vitória na sua vida? Use a arma do cristão, a oração do terço.


Transcrição e adaptação:Célia Grecco



Padre Vandilson de Sousa Lima Membro da Comunidade Obra de Maria
Fonte: cancaonova.com

domingo, 5 de julho de 2009

ENCONTRO VOCACIONAL - AGORA TAMBÉM EM PIRANGI!


A Comunidade Obra de Maria também está em Pirangi do Norte, e estamos iniciando nossos Encontros Vocacionais fechados na missão. Você que quer fazer um caminho vocacional conosco entre em contato, com a missão mais próxima de sua casa.




sexta-feira, 19 de junho de 2009

Logo brotou sangue e água

Aproximemo-nos do coração do dulcíssimo Senhor Jesus, e exultaremos, regozijar-nos-emos nele. Quão bom e doce é habitar nesse coração! É o tesouro escondido, a pérola preciosa, aquilo que encontramos, ó Jesus, escavando o campo do Teu corpo (Mt 13, 44ss). Quem pois rejeitará esta pérola? Bem pelo contrário, por ela eu darei todos os meus bens; trocarei todas as minhas preocupações, todos os meus afetos. Todas as minhas inquietações, abandoná-las-ei no coração de Jesus: ele bastar-me-á e providenciará sem falta à minha subsistência.É neste templo, neste Santo dos santos, nesta arca da aliança, que virei adorar e louvar o nome do Senhor. «Encontrei o meu coração, dizia David, para rezar ao meu Deus» (1º Crón 17, 25 Vulg). E também eu encontrei o coração do meu Senhor e Rei, do meu irmão e amigo. Portanto, como poderia não rezar? Sim, rezarei, porque, com firmeza o digo, o Seu coração pertence-me.
Ó Jesus, digna-Te aceitar e escutar a minha oração. Leva-me toda inteira para o Teu coração. Ainda que a deformidade dos meus pecados me impeça de entrar nele, contudo, dado que por um amor incompreensível este coração se dilatou e alargou, Tu podes receber-me e purificar-me da minha impureza. Ó Jesus puríssimo, lava-me das minhas iniquidades a fim de que, purificada por Ti, possa habitar em Teu coração todos os dias da minha vida, para ver e fazer a Tua vontade. Se o Teu lado foi trespassado, foi para que a entrada nos seja amplamente aberta. Se o Teu coração foi ferido, foi para que, ao abrigo das agitações exteriores, possamos habitar nele. E é ainda para que, na ferida visível, vejamos a invisível ferida do amor.
Fonte: Evangelho Cotidiano

Igreja de Cristo é toda um povo sacerdotal, afirmam bispos de Portugal

LISBOA, quinta-feira, 18 de junho de 2009 (ZENIT.org).- A CEP (Conferência Episcopal Portuguesa), reunida em assembleia plenária esta semana, em Fátima, na véspera da abertura do Ano Sacerdotal expressou seu agradecimento aos sacerdotes e disse esperar que este ano seja “fecundo”.“A Igreja de Cristo é toda ela um povo sacerdotal. A vida e o ministério dos sacerdotes ordenados nasce do povo sacerdotal e a ele se destina, em dedicação plena de alma e coração”, afirmam os bispos em um comunicado final da plenária.“Os sacerdotes são imprescindíveis para a vida da Igreja. Importa pôr sempre em relevo a beleza da sua entrega a Cristo e do seu serviço apostólico às pessoas e comunidades cristãs, abertos ao mundo.”Os bispos de Portugal saúdam todos os sacerdotes, “desde os mais idosos que já não podem trabalhar, mas cuja oração e exemplo são ajuda e estímulo para todos, aos mais novos, de quem esperamos fidelidade criativa e dinamismo para a renovação da Igreja”.Os prelados apelam “à generosidade das comunidades cristãs e das famílias para que abram horizontes vocacionais aos seus filhos e agradecem a solicitude e desvelo de todos os que trabalham na pastoral vocacional e na formação dos sacerdotes, particularmente nos seminários”.

Fonte: Zenit

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida (Lc 15, 6)

No dia da tua Ascensão, ó Cristo Rei,os anjos e os homens proclamam:«Senhor, tu és Santo porque desceste e salvaste, do abismo da morte e do pecado, a Adão,o homem feito do pó (Gn 2, 7),e pela tua santa Ascensão, ó Filho de Deus,os céus e a terra entram em paz. Glória Àquele que te enviou!
A Igreja viu o seu Esposo na glória,e esqueceu os sofrimentos suportados no Gólgota. Em vez do peso da cruz que Ele levavaé uma nuvem de luz que O leva. Eis que se eleva, vestido de esplendor e de glória. Um grande prodígio se cumpre hoje no Monte da Oliveiras:Quem é capaz de o dizer ? [...]O nosso Mestre tinha descido à procura de Adão e, depois de ter encontrado aquele que estava perdido, levou-o aos ombros e introduziu-o Consigo na glória do céu (cf. Lc 15, 4ss.).Veio e mostrou-nos que era Deus; revestiu-Se de um corpo e mostrou que era homem; Desceu aos infernos e mostrou que estava morto; subiu e foi exaltado e mostrou que era grande. Bendita seja a Sua exaltação! No dia do Seu nascimento, Maria alegra-se,no dia da Sua morte, a terra treme, no dia da Sua ressurreição, o inferno aflige-se, no dia da Sua Ascensão, o céu exulta. Bendita seja a Sua Ascensão!


Liturgia Síria (trad. Bouchet, Leccionário p. 232 rev.)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dou-vos a Minha paz

Cada cristão deve ser na sociedade humana uma centelha de luz, um foco de amor, um fermento para toda a massa (Mt 5, 14; 13, 33). Tanto mais o será, quanto mais na intimidade de si mesmo viver unido com Deus. Em última análise, só haverá paz na sociedade humana, se ela estiver presente em cada um dos seus membros, se em cada um se instaurar a ordem querida por Deus. Este intento é tão nobre e elevado, que homem algum, embora louvavelmente animado de toda a boa vontade, o poderá levar a efeito só com as próprias forças. Para que a sociedade humana seja espelho o mais fiel possível do Reino de Deus, é grandemente necessário o auxílio do alto. É natural, pois, que nestes dias sagrados, elevemos suplicante prece a Quem com a Sua dolorosa paixão e morte venceu o pecado, fator de dissensões, misérias e desequilíbrios. Porque Ele é a nossa paz. Veio e anunciou paz a vós que estavam longe, e a paz aos que estavam perto (Ef. 2, 14-17). Nos ritos litúrgicos destes dias de Páscoa ressoa a mesma mensagem: Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado, de pé no meio dos seus discípulos, disse: «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz. Não é como a dá o mundo que Eu vo-la dou» (Jo 14, 27).Esta paz, peçamo-la com ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste Ele dos corações dos homens quanto pode pôr em perigo a paz, e os transforme a todos em testemunhas da verdade, da justiça e do amor fraterno. Ilumine com Sua luz a mente dos responsáveis dos povos, para que, juntamente com o justo bem-estar dos próprios concidadãos, lhes garantam o belíssimo dom da paz. Inflame Cristo a vontade de todos os seres humanos, para abaterem as barreiras que dividem, para corroborarem os vínculos da caridade mútua, para se compreenderem os outros, para perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias. Sob a inspiração da Sua graça, tornem-se todos os povos irmãos e floresça neles e reine para sempre essa tão suspirada paz.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada

Cristo permanece na Sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação, em toda a sua atividade. De modo especial, Cristo continua presente entre nós nessa entrega diária que é a Sagrada Eucaristia. Por isso, a missa é o centro e a raiz da vida cristã. Em todas as missas está sempre presente o Cristo total, Cabeça e Corpo. "Por Cristo, com Cristo e em Cristo". Porque Cristo é o Caminho, o Mediador. Nele tudo encontramos; fora Dele, a nossa vida torna-se vazia. Cristo vive nos cristãos. A fé diz-nos que o homem, em estado de graça, está endeusado. Somos homens e mulheres; não somos anjos. Seres de carne e osso, com coração e paixões, com tristezas e alegrias; mas a divinização envolve o homem todo, como antecipação da ressurreição gloriosa. «Cristo ressuscitou de entre os mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também veio por um homem a ressurreição. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também, em Cristo todos são vivificados» (1Cor 15, 20-22). A vida de Cristo é a nossa vida, segundo o que prometera aos Seus Apóstolos no dia da Última Ceia: «Se alguém Me tem amor, há-de guardar a Minha palavra; e o Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23). O cristão deve, pois, viver segundo a vida de Cristo, tornando seus os sentimentos de Cristo, de tal modo que possa exclamar com São Paulo: «Não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim» (Gal 12, 20).

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador

sábado, 9 de maio de 2009

Invocar o nome de Jesus ao pedir

Entre recomendações salutares e preceitos divinos através dos quais proveu à salvação do Seu povo, o Senhor deu-nos ainda o modelo de oração; Ele próprio nos ensinou o que devemos pedir nas nossas preces. Ele, que nos dá a vida, também nos ensina a rezar, com aquela mesma bondade que O levou a conceder-nos tantos outros benefícios. Assim, quando falamos ao Pai através da oração que o Senhor nos ensinou, somos mais facilmente escutados. Ele previra que viria a hora em que: «os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade» (Jo 4, 23) e cumpriu o que anunciara. Santificados pelo Espírito e pela verdade que vêm Dele, podemos igualmente, graças ao que nos ensinou, adorar em espírito e verdade. Uma vez que foi graças a Cristo que recebemos o Espírito que oração poderia ser mais espiritual do que aquela que Ele nos deu? Que oração pode ser mais verdadeira do que aquela que saiu da boca do Filho, que é a própria Verdade? Por isso, irmãos bem-amados, rezemo-la como o Mestre no-la ensinou. Clamar a Deus com palavras Dele é súplica que Lhe é amável e filial; é fazer-Lhe chegar aos ouvidos a oração de Cristo. Que o Pai reconheça a voz do Filho quando Lhe dirigimos o nosso pedido. Que Aquele que vive no nosso coração seja também a nossa voz. Ele é nosso advogado junto do Pai: intercede pelos nossos pecados quando nós, pecadores, lhe pedimos perdão pelas nossas faltas. Pronunciemos, então, as palavras do nosso advogado, porque é Ele quem nos diz: «Se pedirdes alguma coisa ao Pai em Meu nome, Ele vo-la dará» (Jo 16, 23).

São Cipriano (c. 200-258), Bispo de Cartago e mártir

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A fim de que, onde Eu estou, vós estejais também

«Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar?» [...] Se as moradas do Pai não fossem numerosas, o Senhor teria dito que falava como precursor, a fim de preparar as moradas dos santos. Mas Ele sabia que já estavam preparadas muitas moradas, à espera da chegada dos amigos de Deus. Apresenta, pois, outra justificação para a Sua partida: preparar o caminho da nossa ascensão para esses lugares do céu abrindo-nos uma passagem para lá chegarmos, quando anteriormente esta rota era impraticável para nós. Porque o céu estava absolutamente encerrado para os homens, e nunca ser algum de carne tinha penetrado neste santíssimo e puríssimo domínio dos anjos. Cristo inaugurou este caminho para as alturas. Oferecendo-Se a Si mesmo a Deus Pai como primícias dos que dormem nos túmulos da terra, permitiu à carne ascender ao céu e foi o primeiro homem a aparecer aos habitantes lá do alto. Os anjos não conheciam o augusto e grandioso mistério de uma entronização celeste da carne. Foi com espanto e admiração que assistiram a esta ascensão de Cristo. Quase perplexos por tão inaudito espectáculo, exclamaram: «Quem é Esse, que vem de Edom?» (Is 63, 1), ou seja, da terra. Assim, pois, Nosso Senhor Jesus Cristo abriu-nos um caminho novo e vivo (Heb 10, 20). «Cristo não entrou num santuário feito por mão de homem, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para Se apresentar agora diante de Deus por nós» (Heb 9, 24).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Quem receber aquele que Eu enviar é a Mim que recebe

Deus dispôs amorosamente que permanecesse íntegro e fosse transmitido a todas as gerações tudo quanto tinha sido revelado para salvação de todos os povos. Por isso, Cristo Senhor, em Quem se consuma toda a revelação do Deus Altíssimo (2Cor 1, 20; 3, 16-4, 6), mandou aos Apóstolos que pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, o Evangelho prometido antes pelos Profetas e por Ele cumprido e promulgado pessoalmente, comunicando-lhes assim os dons divinos. Isto foi realizado com fidelidade, tanto pelos Apóstolos que, na sua pregação oral, exemplos e instituições transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, do trato e das obras de Cristo, e o que tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo, como por aqueles Apóstolos e varões apostólicos que, sob a inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação.Porém, para que o Evangelho fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os Bispos como seus sucessores, «entregando-lhes o seu próprio ofício de magistério» (Santo Ireneu). Portanto, esta Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura dos dois Testamentos são como um espelho no qual a Igreja peregrina na Terra contempla a Deus, de Quem tudo recebe, até ser conduzida a vê-Lo face a face tal qual Ele é (1Jo 3, 2). [...]Esta tradição apostólica progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo. Com efeito, progride a percepção, tanto das coisas como das palavras transmitidas, quer mercê da contemplação e do estudo dos crentes, que as meditam no seu coração (Lc 2, 19.51), quer mercê da íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais, quer mercê da pregação daqueles que, com a sucessão do episcopado, receberam o carisma da verdade. Isto é, a Igreja tende continuamente, no decurso dos séculos, para a plenitude da verdade divina, até que nela se realizem as palavras de Deus.

Concílio Vaticano II

terça-feira, 5 de maio de 2009

Eu e o Pai somos Um

O mistério da Santíssima Trindade é chamado pelos doutores da Igreja a substância do Novo Testamento, quer dizer o maior de todos os mistérios, a origem e o fundamento dos outros. Foi para o conhecerem e o contemplarem que os anjos foram criados no céu e os homens na terra. [...] Foi para manifestar este mistério mais claramente que o próprio Deus desceu da Sua morada com os anjos para junto dos homens. [...]O apóstolo Paulo anuncia a Trindade das pessoas e a unidade da sua natureza quando escreve: «Da parte d'Ele, por meio d'Ele e para Ele são todas as coisas. Glória a Ele pelos séculos» (Rom 11, 36). [...] Santo Agostinho escreveu, comentando esta passagem: «Estas palavras não são devidas ao acaso. «Da parte d'Ele» designa o Pai, «por meio d'Ele» designa o Filho e «para Ele» designa o Espírito Santo.» Com justeza a Igreja tem o hábito de atribuir ao Pai as obras da Divindade onde resplandece o poder, ao Filho aquelas onde resplandece a sabedoria e ao Espírito Santo aquelas onde resplandece o amor. Não que todas as perfeições e obras exteriores não sejam comuns às pessoas divinas: «as obras da Trindade são indivisíveis, como a essência da Trindade é indivisível [...]» (Sto Agostinho).Mas, por uma certa comparação, uma certa afinidade entre estas obras e as propriedades das pessoas, as obras são atribuídas ou «apropriadas» como se diz, a uma das pessoas mais do que às outras. [...] De algum modo, o Pai, que é «o princípio de toda a divindade» (Sto Agostinho), é também a causa eficiente de todas as coisas, da incarnação do Verbo, e da santificação das almas: «tudo Lhe pertence». Mas o Filho, o Verbo, a Palavra de Deus e a imagem de Deus, é também a causa-modelo, o arquétipo; d'Ele tudo o que foi criado recebe a sua forma e a sua beleza, a ordem e a harmonia. Ele é para nós «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6), o reconciliador do homem com Deus: «tudo é por meio d'Ele». O Espírito Santo é a causa última de todas as coisas [...], a bondade divina e o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa a obra escondida da salvação eterna do homem e leva-a à perfeição: «tudo é para Ele».
Leão XIII, Papa de 1878 a 1903

sábado, 25 de abril de 2009

Testemunhas da ressurreição

Seria de esperar que Nosso Senhor, uma vez ressuscitado, aparecesse ao maior número de pessoas possível, sobretudo aos que O tinham crucificado. Pelo contrário, vemos pela história que Ele Se manifesta apenas a algumas testemunhas escolhidas, e especialmente os Seus discípulos mais próximos. Como diz São Pedro: «Deus ressuscitou-O, ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da Sua ressurreição dos mortos» (At 10, 40-41).À primeira vista, isto parece-nos estranho. Com efeito, temos uma ideia muito diferente da Ressurreição, representamo-la como uma manifestação deslumbrante e visível da glória Cristo. [...] Representando-a como um triunfo público, somos levados a imaginar a confusão e o terror que se teriam apoderado dos Seus carrascos se Jesus Se tivesse apresentado vivo diante deles. Reconheçamos que tal raciocínio nos levaria a conceber o Reino de Cristo como um reino deste mundo, o que não é correcto. Seria supor que Cristo veio julgar o mundo nesse momento, quando tal só acontecerá no último dia. [...]Por que Se terá Ele mostrado apenas «a algumas testemunhas escolhidas anteriormente»? Porque era este o meio mais eficaz de propagar a fé pelo mundo inteiro. [...] Qual teria sido o fruto de uma manifestação pública que se impusesse a todos? Esse novo milagre teria deixado a multidão como a tinha encontrado, sem mudança eficaz. Os Seus milagres anteriores já não tinham convencido a todos [...]; que teriam dito e sentido a mais do que anteriormente, mesmo que «alguém ressuscitasse dentre os mortos»? (Lc 16, 31) [...] Cristo mostra-Se para suscitar testemunhos da Sua ressurreição, ministros da Sua palavra, fundadores da Sua Igreja. Como poderia a multidão, com a sua natureza inconstante, adivinhá-lo?

Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram

Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou um pouco de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, os seus dez dedos fizeram num instante. [...] Todavia, não foi pelo Seu poder que Ele mediu o alcance do milagre, mas pela fome dos que ali estavam. Se o milagre tivesse sido avaliado pela medida do Seu poder, teria sido impossível avaliá-lo; medido pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos. A capacidade dos artesãos não excede a dos clientes, é-lhes impossível corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo contrário, superam todo o desejo. [...]
Saciados no deserto como outrora os israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Faziam alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos suscitará um profeta», não um qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18, 15), que vos saciará de pão no deserto. Como eu, caminhou sobre o mar, apareceu na nuvem luminosa (Mt 17, 5), libertou o Seu povo. Ele entregou Maria a João, como Moisés entregou o seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era perfeito; foi dado unicamente aos israelitas. Querendo significar que o Seu dom é superior ao de Moisés e o apelo às nações mais perfeito, nosso Senhor disse: «se alguém comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus desceu do Céu» e foi dado ao mundo inteiro (Jo 6, 51).
Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Diatesseron, 12, 4-5, 11 (trad. SC 121, pp. 214ss.)

Comunidade Obra de Maria: Nossa história

Em 1985,o fundador Gilberto Gomes Barbosa, conheceu a Renovação Carismática Católica e teve uma experiência com a “Efusão do Espírito Santo”. Essa experiência aconteceu na Igreja de São Vicente de Paulo, no bairro da Várzea, na cidade de Recife, em Pernambuco.
A partir daí iniciou-se um novo processo em sua vida. Depois de participar 5 anos, ativamente, de Grupos de Oração na mesma RCC, surgiu o desejo de se entregar mais radicalmente ao Senhor.
Conhecendo a Comunidade Canção Nova, observando seu modelo de vida, sentiu despertar em si mesmo, o desejo de iniciar a Comunidade Obra de Maria e isso ocorreu em 1990.
Os primeiros passos da Comunidade foram dados por sete jovens, que pioneiramente partilharam dos sonhos do Gilberto. Crescendo com muitas dificuldades, a vocação dos que iam se unindo a eles, foi sendo confirmada pelo Senhor, através da Santa Igreja.

Igreja no Brasil quer formar padres à luz de Aparecida

Bispos reunidos em Assembleia Geral discutem diretrizes da formação presbiteral
INDAIATUBA, quarta-feira, 22 de abril de 2009 (ZENIT.org).- A Conferência de Aparecida inspira os bispos do Brasil a repensarem as diretrizes de formação dos sacerdotes.
A 47ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que reúne 330 bispos em Itaici (Indaiatuba, São Paulo), acolheu hoje o texto prévio das novas diretrizes. Trata-se de um texto elaborado nos últimos dois anos, que vai substituir o Documento 55 da CNBB, em vigor desde 1995.
O novo documento deve ser aprovado até o encerramento da Assembleia, dia 1º de maio, após uma série de revisões e contribuições dos grupos de estudo.
“Nós estamos atualizando as diretrizes para a formação dos presbíteros no Brasil, acolhendo reflexões da Conferência de Aparecida e suas principais contribuições na compreensão da identidade presbiteral”, explicou hoje Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Teresina (Piauí) e presidente da comissão de redação.
“O Documento de Aparecida acentua a compreensão do presbítero como discípulo e missionário de Jesus Bom Pastor”, disse.
Os futuros padres serão formados na dinâmica de uma Igreja missionária, “que se preocupa com a vivência cristã, com a participação daqueles que nem sempre estão entre nós, isto é, com uma preocupação de ir ao encontro”.
Segundo o arcebispo, o texto tem uma estrutura organizada em três grandes partes, que abordam os fundamentos da formação dos padres, o período de Seminário e a formação permanente.
“Acentua-se a necessidade do seguimento de Jesus Cristo, com o Seminário sendo parte do fazer-se discípulo; depois, o padre continua esse dinâmica, tornando-se missionário.”
De acordo com Dom Sérgio da Rocha, a formação dos padres circunscreve-se em cinco dimensões: humano-afetiva, comunitária, espiritual, intelectual e pastoral. “Não dá para pensar uma desligada da outra”, disse.
“É muito importante considerar que o presbítero é pessoa humana, o que implica aprofundar na dinâmica humano-afetiva, mas esta sempre se completa com as outras”, destacou.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Oração do Ano Catequético

Senhor,como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.Vem caminhar conosco!Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequesecaminho para o discipulado.Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras,testemunhas de fé, de esperança e caridade.Abre nossos olhos para reconhecer-tenas situações em que a vida está ameaçada.Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra,fonte de vida e missão.Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão,alimento para a caminhada.Permanece conosco!Faz de nós discípulos missionários,a exemplo de Maria, a discípula fiel,sendo testemunhas da tua Ressurreição.Tu que és o Caminho para o Pai.
Amém!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Missa de Cura e Libertação

Passei somente para lembrar da Missa de Cura e Liertação que será no proximo dia 19/02, quintas-feira as 19:00h e será celebrada pelo Pe. Vandilson.
Um grande abraço e até quinta!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

olá amigos!
está dificil atualizar o blog, pois o computador está com problemas então assim que consertarmos, voltaremos atualizando!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Esses dias estaremos em manutenção do blog, que para que você possa acompanhar de perto o nosso dia a dia e ler artigos quentinhos!
Deus abençoe a todos!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

missa

Olá! Sei que muita gente está querendo saber quando será a próxima Missa de Cura e Libertação,
pois bem, será no dia 19 de fevereiro, as 19:00h!
Você não pode ficar de fora viu!
Estaremos esperando por você!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


Nossa Senhora Mãe Divina Providência


Nesse dia de hoje peço, que oremos juntos, pedindo a Mãe da Providência, que não afaste de nós o seu olhar Materno...
pela paz Mundial, pelos que tem fome e sede de justiça!
Nossa Senhora Rainha e Imaculada, intercedei por nós!

Ó Maria, Virgem Imaculada, Mãe da Divina Providência, sustentai a minha alma com a plenitude da Vossa graça,

governai a minha vida e dirigi-me na vereda das virtudes, até o cumprimento perfeito da Divina Vontade.
Alcançai-me o perdão de minhas culpas;
sede o meu refúgio, a minha proteção, defesa e guia na peregrinação deste mundo; consolai-me na minha aflição,
sustentai-me no perigo, sede o meu seguro asilo nas tormentas da adversidade.
Alcançai-me ó Maria, a renovação interna do coração, para que se torne morada santa do Vosso Divino Filho, Jesus! afastai de mim sempre fraco e mísero, todo o pecado, toda negligência, languidez, pusilanimidade e respeito humano; tirai inteiramente do meu coração, o orgulho, a vanglória, o amor próprio e todas as afeições terrenas que forem obstáculos à eficácia de Vossa proteção.
Ó dulcíssima Mãe da providência, lançai um olhar materno sobre mim, e, se por fraqueza ou por malícia, atraí sobre mim as ameaças do Eterno Juiz ou contristei o Coração Sagrado do meu Amável Jesus, cobri-me com o manto da Vossa proteção e serei salvo.
Sois a mãe da Prudência, a Virgem do perdão; sois a minha esperança sobre esta terra; fazei que possa saudar-vos no céu como Mãe da Glória.
Amém.
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência - providenciai!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

2009

A Paz de Jesus e o amor de Maria!
Olá, irmãos acabamos de chegar na missão, ainda estamos nos organizando, breve teremos todas as novidades. E você não pode deixar de nos acompanhar, pois esse ano será para nós o ano da evangelização, junte-se a nós e juntos evangelizemos o Mundo!
Venha ser Obra de Deus, Venha ser Obra de Maria!
Maria passe na Frente de sua vida!
e lembre-se: Vamos evangelizar o MUNDO!
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